A Síndrome dos Ovários Policísticos (SOP) é caracterizada por hiperandrogenismo, hiperinsulinemia, disfunção menstrual e complicações metabólicas e cardiovasculares. Obesidade é uma comorbidade que frequentemente precede o desenvolvimento da SOP, ao promover o aumento dos níveis de insulina, embora muitas mulheres possam ter essa síndrome mesmo apresentando peso normal. Os critérios diagnósticos ainda permanecem em controvérsia; de acordo com os critérios de Rotterdam (2003) exige-se a presença de 2 dos seguintes aspectos: oligo e ou anovulação, sinais clínicos e ou laboratoriais de hiperandrogenismo e morfologia de SOP na ultrassonografia (USG); já pela “Androgen Excess Society” (2006), considera-se a presença de oligo-anovulação ou de morfologia de SOP na USG, associada ao hiperandrogenismo clínico e ou laboratorial, excluindo-se outras causas de excesso de androgênios. Em adolescentes, o diagnóstico pode ser ainda mais difícil pela presença fisiológica de ciclos menstruais anovulatórios nos 2 primeiros anos após a menarca, além de faltarem critérios diagnósticos ultrassonográficos aplicáveis nesta faixa etária.
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